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- Eu sempre pensei que a Júlia fosse ser mais compreensiva... - era César a lamentar.
- Você contou a ela quando se casou?
- Não, mãe!
- Pois, então, meu filho... Acalme-se.
- Acalmar-me, mãe?! - disse com indignação.
- Sim, César. Agora é esperar o que vai acontecer.
Um silêncio. Depois de um suspiro da mãe, ela voltou a dizer:
- Mas eu te avisei. Quando você me veio dizer isso, eu apenas compreendi. Não te recriminei, você sabe que eu te amo muito, te apoiaria de qualquer maneira. Mãe tem aquilo que chamamos de amor incondicional.
Os olhos marejaram em lágrimas. César abraçou-a.
- Mas, mãe, o que será de Clarinha sem o pai presente? Que desculpa vou dar aos familiares?... E a papai?
- A seu pai, conte-lhe a verdade! - sugeriu a mãe, enquanto acarinhava os cabelos crespos do filho.
- Nunca! - Ergueu o tom da voz. - Ele me mataria!
- Será?!
- Tenho certeza, mãe. Conheço o pai que tenho.
- Bom, vou te deixar aqui no seu antigo quarto pra você pensar no que fez, e colocar os pensamentos em ordem. - a mãe deu-lhe um beijo suave na testa; saiu, e bateu a porta.
César chorava. Suas lágrimas evidenciavam arrependimento; um infortúnio o sufocava.
Começou a falar com as paredes.
- Se eu não tivesse feito isso, estaria tudo maravilhosamente bem. Sou mesmo um burro... - uma pausa. Continuou: - Mas não, eu quis mostrar todos os detalhes deste meu segredo... - outra pausa. - O que será de mim?
- Filho, Clarinha está aqui. Veio te visitar.
O peito teve uma revanche de batimentos acelerados. Ficou pálido.
- É... Pede pra ela esperar na sala mesmo, que eu já vou lá.
- Está bem. - completou a mãe.
- Pai! - abraçaram-se.
- Oi, filha! - já se emocionava.
- Pai, volte pra casa. - disse a menina tristonha.
- Júlia apareceu atrás deles; César percebeu, olhou-na. E Clarinha pôs a falar:
- O que você fez, papai? Por que a mamãe está tão brava com você?
- Filha - pausou -, há coisas que você não consegue entender agora. Mas pense assim... Os casais se separam, muitos não vivem para sempre, e assim é o papai e a mamãe. Nós fomos escolhidos. Não vamos viver para sempre juntos...
A menina chorou. Júlia olhava-os com os olhos cheios de lágrimas.
- Mamãe, deixe o papai voltar pra casa. Ele me disse que nunca mais vai fazer de novo...
Dona Rosa, a mãe de César, chorava sem parar. Ela e Júlia se emocionaram ainda mais com o poder da menina de querer reunir os pais.
- Filha... - César deu-na um abraço apertado. - Não fique triste, o papai vai te visitar todos os dias.
Depois da cena com a filha, e mesmo ela não entendendo nada, Júlia e César foram conversar em seu quarto, enquanto a avó distraía a menina com seus bolos.
- César - era Júlia -, eu me mantenho firme na decisão.
Ele abaixou os olhos.
Está história terá continuação... Aguarde, o final está chegando! Semana que vem, neste mesmo dia, outro capítulo (da revelação!).
- Eu sempre pensei que a Júlia fosse ser mais compreensiva... - era César a lamentar.
- Você contou a ela quando se casou?
- Não, mãe!
- Pois, então, meu filho... Acalme-se.
- Acalmar-me, mãe?! - disse com indignação.
- Sim, César. Agora é esperar o que vai acontecer.
Um silêncio. Depois de um suspiro da mãe, ela voltou a dizer:
- Mas eu te avisei. Quando você me veio dizer isso, eu apenas compreendi. Não te recriminei, você sabe que eu te amo muito, te apoiaria de qualquer maneira. Mãe tem aquilo que chamamos de amor incondicional.
Os olhos marejaram em lágrimas. César abraçou-a.
- Mas, mãe, o que será de Clarinha sem o pai presente? Que desculpa vou dar aos familiares?... E a papai?
- A seu pai, conte-lhe a verdade! - sugeriu a mãe, enquanto acarinhava os cabelos crespos do filho.
- Nunca! - Ergueu o tom da voz. - Ele me mataria!
- Será?!
- Tenho certeza, mãe. Conheço o pai que tenho.
- Bom, vou te deixar aqui no seu antigo quarto pra você pensar no que fez, e colocar os pensamentos em ordem. - a mãe deu-lhe um beijo suave na testa; saiu, e bateu a porta.
César chorava. Suas lágrimas evidenciavam arrependimento; um infortúnio o sufocava.
Começou a falar com as paredes.
- Se eu não tivesse feito isso, estaria tudo maravilhosamente bem. Sou mesmo um burro... - uma pausa. Continuou: - Mas não, eu quis mostrar todos os detalhes deste meu segredo... - outra pausa. - O que será de mim?
- Filho, Clarinha está aqui. Veio te visitar.
O peito teve uma revanche de batimentos acelerados. Ficou pálido.
- É... Pede pra ela esperar na sala mesmo, que eu já vou lá.
- Está bem. - completou a mãe.
- Pai! - abraçaram-se.
- Oi, filha! - já se emocionava.
- Pai, volte pra casa. - disse a menina tristonha.
- Júlia apareceu atrás deles; César percebeu, olhou-na. E Clarinha pôs a falar:
- O que você fez, papai? Por que a mamãe está tão brava com você?
- Filha - pausou -, há coisas que você não consegue entender agora. Mas pense assim... Os casais se separam, muitos não vivem para sempre, e assim é o papai e a mamãe. Nós fomos escolhidos. Não vamos viver para sempre juntos...
A menina chorou. Júlia olhava-os com os olhos cheios de lágrimas.
- Mamãe, deixe o papai voltar pra casa. Ele me disse que nunca mais vai fazer de novo...
Dona Rosa, a mãe de César, chorava sem parar. Ela e Júlia se emocionaram ainda mais com o poder da menina de querer reunir os pais.
- Filha... - César deu-na um abraço apertado. - Não fique triste, o papai vai te visitar todos os dias.
Depois da cena com a filha, e mesmo ela não entendendo nada, Júlia e César foram conversar em seu quarto, enquanto a avó distraía a menina com seus bolos.
- César - era Júlia -, eu me mantenho firme na decisão.
Ele abaixou os olhos.
Está história terá continuação... Aguarde, o final está chegando! Semana que vem, neste mesmo dia, outro capítulo (da revelação!).
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